segunda-feira, 9 de novembro de 2009

UNIBAN²

Hoje, 09 de novembro, acontece um ato em São Paulo exigindo que a Universidade reveja sua posição. Mas penso que deveríamos nos manifestar junto ao Ministério da Educação exigindo o descredenciamento desta Instituição que provou através de seus atos e da própria nota justificando sua ação, que está promovendo a violencia sexista, desde a educação infantil até a pós-graduação. Enviem sua indignação ao Ministério da Educação e ao Ministério Público Federal através dos links:

Minist Educação: http://mse.mec.gov.br/index.php?option=com_contact&view=contact&id=2&Itemid=105
Ministerio publico federal: pfdc@pgr.mpf.gov.br e 1camara@pgr.mpf.gov.br


Para a educação melhorar, todos devem participar! Repassem a seus contatos!
Saudações,
Schirlei Azevedo

UNIBAN

Uniban expulsa aluna assediada por usar vestido curto em aula
Universidade diz que atitude provocativa da aluna resultou em reação coletiva de defesa do ambiente escolar
estadao.com.brSÃO PAULO - A Universidade Bandeirante informou em anúncio publicado em jornais paulistas neste domingo, 8, que decidiu expulsar a aluna Geisy Arruda de seu quadro discente. A estudante do curso de Turismo sofreu assédio coletivo no último dia 22 de outubro por ir ao campus de São Bernardo do Campo da faculdade com um vestido curto. O episódio ganhou repercussão na internet após vídeos do tumulto serem postados no 'You Tube'.

Veja também:
Blog do Guterman: Uniban e o linchamento moral: a culpa é da vítima

No anúncio publicitário, entitulado ' A educação se faz com atitude e não com complacência' a universidade diz que tomou a decisão após uma sindicância interna constatar que a aluna teve uma postura incompatível com o ambiente da universidade, frequentando as dependências da unidade em trajes inadequados. Para a Uniban, Geisy provocou os colegas ao fazer um percurso maior que o habitual, desrespeitando princípios éticos, a dignidade acadêmica e a moralidade.

A universidade afirma ainda que foi constatado que "a atitude provocativa da aluna resultou numa reação coletiva de defesa do ambiente escolar". Ainda assim, o conselho superior declarou na nota que suspendeu temporariamente os alunos envolvidos e identificados no incidente. A Uniban também criticou o comportamento da imprensa na cobertura do caso. Segundo a universidade, a mídia perdeu a oportunidade de contribuir para um debate 'sério e equilibrado' sobra ética, juventude e universidade.

Segundo as cenas e os depoimentos de presentes, o tumulto começou quando a aluna subia por uma rampa até o terceiro andar e os alunos começaram a gritar. Ela ficou trancada em uma sala e, com a ajuda de um professor e colegas, chamou a polícia, que a escoltou até a saída da universidade.

De acordo com a estudante, em entrevista concedida ao estadao.com.br no último dia 30, o episódio começou "como uma grande brincadeira". Vestida para uma festa que iria naquele noite, ela conta que no início arrancou muitos elogios com seu visual, mas a situação aos poucos inverteu. No intervalo das aulas, um "verdadeiro coral ridículo de gritos de puta" a acompanhou até que deixasse o prédio.

Violência contra a Mulher - SC 2014