domingo, 30 de dezembro de 2012

Feliz 2013 a Nós!

 
 
Que bom que você veio aqui receber este meu carinho.

Este é o meu cantinho preferido da internet, sintam-se em casa.

Espero que 2012 tenha sido um ano com grandes lições e importantes transformações.
 
E... Desejo a você e aos seus um 2013 de muita coragem.
 
Coragem para acreditar e lutar por seus sonhos.
 
Desejo um 2013 de luz e que a chama da esperança jamais se apague em seu coração.
 
Esperança em um mundo mais fraterno, humano, solidário.
 
Desejo um 2013 de abraços, beijos, sorrisos, muitos sorrisos.
 
Abraços, beijos, sorrisos, alimentam a alma, o coração.

Desejo um 2013 de aprendizado e grandes mudanças.

As grandes transformações acontecem quando compreendemos o que nos é realmente importante.

Desejo um 2013 de desejos.

E que você nunca perca a vontade de desejar.
 
Enfim, sejamos Felizes! 




Hoje meu mano nos lembrou Shakespeare, penso que as palavras abaixo conseguem traduzir o que desejo a todas as pessoas queridas que de alguma forma estão ligadas a minha vida.
 
 
Que as palavras de Shakespeare acompanhem sua vida, da mesma forma que acompanham a minha.
 
 
Feliz Ano Novo! Feliz Novo Ano!

Com 2013 motivos a mais para sorrirmos!!
 
Com a palavra William Shakespeare
 
 
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Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma.
 
E você aprende que amar não significa apoiar-se.
 
E que companhia nem sempre significa segurança.
 
Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
 
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
 
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
 
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
 
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam…
 
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
 
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
 
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…
 
E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
 
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
 
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
 
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…
 
Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
 
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa…
 
Por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
 
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
 
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
 
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
 
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
 
Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão…

E que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados.
 
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
 
Aprende que paciência requer muita prática.
 
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
 
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
 
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…

Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
 
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
 
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…

Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
 
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
 
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
 
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

(O Menestrel - William Shakespeare)

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

REDE DE INTRIGAS: A NOVELA DO TRÁFICO DE MULHERES NO BRASIL

Abaixo, as contradições sobre o tráfico de mulheres no Brasil. Com ótimas reflexões.
A politica de enfrentamento ao tráfico de pessoas no nosso país institui uma série de medidas para prevenção, infelizmente em Santa Catarina, tambem não temos esta política instituída.

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REDE DE INTRIGAS: A NOVELA DO TRÁFICO DE MULHERES NO BRASIL


Por: ELIANE TRINDADE
de SÃO PAULO

Simone Borges, 25, saiu de Goiânia rumo à Espanha, em 1996. Pretendia trabalhar num bar e juntar R$ 6.000 para seu enxoval de casamento. Ao chegar a Bilbao, viu-se obrigada a se prostituir. Pediu que a família avisasse a polícia.

Kelly Fernanda Martins, 26, deixou Guadalupe, na zona norte do Rio, para ten...
tar a sorte como garçonete em Israel, em 1998. Na escala, em Paris, teve o passaporte confiscado pela máfia russa. Relatou ter sido forçada a manter relações com dez homens por dia, em jornadas de até 13 horas.

As duas jovens jamais retornariam. O corpo de Kelly foi encontrado na rua, em Tel Aviv. O atestado de óbito apontou overdose de drogas ou de remédios como "causa mortis". Para a família: assassinato. Já Simone morreu no hospital, em decorrência de pneumonia. "Minha filha era saudável, ela morreu envenenada para não denunciar o esquema", diz João Borges, 77.

Simone e Kelly se converteram em símbolo da luta contra o tráfico de mulheres brasileiras para fins de exploração sexual no exterior. Ambas renasceram na tela da Globo, fundidas na personagem Jéssica (Carolina Dieckmann), da novela das nove "Salve Jorge", de Gloria Perez.

Foi a teledramaturga quem escolheu o tráfico de mulheres como foco do "marketing social" da vez, como são conhecidas as campanhas que a Globo atrela a suas tramas.

"Quando comecei a dizer que ia escrever sobre tráfico de pessoas, ouvi gente muito bem informada dizendo que isso era lenda urbana", disse a autora em entrevista à Folha.
Não só entre "gente muito bem informada", mas até mesmo entre especialistas, não há consenso sobre a questão. Fernando Gabeira, que quando era deputado federal pelo PV-RJ apresentou projetos ligados aos direitos das prostitutas, resume os dois lados da moeda.

"Existem brasileiras em situação de semiescravidão nos países ricos", explica ele, "e existem também muitas prostitutas --travestis e mulheres-- vivendo lá fora de forma estável, sustentando suas famílias aqui e mandando divisas para o Brasil". Ou seja, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa.

"O problema é que misturam tráfico e prostituição", diz Gabriela Leite, socióloga e prostituta aposentada, como faz questão de se apresentar. Gabriela comprou briga com a Daslu, ícone do consumo de luxo, ao lançar a Daspu, grife ligada à ONG que preside, a Davida. "Não conseguem ver uma prostituta adulta como uma trabalhadora que emigrou, mas, sim, como escrava", afirma. Em 2009, ela publicou suas memórias, "Mãe, Filha, Avó e Puta" (Objetiva).

Para Gabriela, preconceito, xenofobia e interesses dos países ricos em fechar suas fronteiras são o pano de fundo da luta antitráfico: "Com a crise, a Europa não quer mais estrangeiras. Existe hipocrisia moral em relação a quem ganha dinheiro com sexo".

Gabeira vai na mesma direção: para ele, a questão diz respeito à "economia libidinal", na qual os países importam "cotas" de travestis e de prostitutas. "Como se trata de um serviço, a oferta de sexo é regulada pelas forças de mercado. Com a crise europeia, também cai o serviço sexual."

BULLSHIT

No relatório da ONU Globalização do Crime (2010), o Brasil aparece como o maior fornecedor de escravas sexuais da América Latina. "Bullshit", reage o antropólogo americano Thaddeus Blanchette. Ligado a ONGs como a Davida, ele é professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). "Papo furado", traduz.

O antropólogo toma o conceito emprestado do filósofo Henry Frankfurt. "É a indiferença em relação a como as coisas realmente são", explica. "Não há preocupação com a verdade. Um 'bullshitter' pode estar falando uma verdade ou uma mentira, mas isto é secundário diante do seu principal objetivo, que é impressionar e persuadir uma plateia."

Seus detratores o acusam de insensibilidade e de tentar "desorganizar a unidade em torno da defesa dos direitos humanos", como diz Maria Lúcia Leal, pesquisadora da UnB (Universidade de Brasília) que diz já ter sido tratada aos berros por Blanchette. "Gostaria que fizéssemos um debate sério, mas não com tal violência." Ele admite se exaltar com os adversários. "Eles me tiram do sério."

Há 25 anos no Brasil, onde conheceu a mulher, a antropóloga Ana Paula Silva, da Universidade Federal de Viçosa (MG), ele conta que seu "biotipo" de gringo ajuda a se aproximar de seu objeto de estudo: turistas sexuais. Já ela, negra, conta não ter dificuldades para circular no seu foco de pesquisas, pontos de prostituição lendários, como a antiga boate Help, que fez história em Copacabana.

Os dois uniram forças para contestar a principal base das políticas de combate ao tráfico de mulheres. Recentemente, publicaram artigo na revista "Dialectical Anthropology", da New School for Social Research, com título para lá de provocativo: "Sobre papo-furado e o tráfico de mulheres: empreendedores morais e a invenção do tráfico de pessoas no Brasil".

"Essa questão do tráfico de mulheres no Brasil é uma grande fantasia", disse ele. "Tráfico pressupõe ser dominada, ter o passaporte retido. Não digo que não existe, mas é numa escala muito menor do que se alardeia. O que existe são mulheres que foram trabalhar como prostitutas no exterior por conta própria, mas vão e voltam."

O Protocolo de Palermo (2004), que baliza ações contra esse tipo de crime, define o tráfico como "o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso de força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade". Para os críticos, o texto enquadra toda prostituição, forçada ou voluntária, como forma de escravidão sexual.

O tema divide também as feministas. "De um lado, as abolicionistas, que entendem a prostituição como atividade degradante por reduzir a mulher a objeto. Portanto, é exploração sexual", explica a advogada Monique Xavier, que estudou o tema em seu mestrado. Do outro lado está o movimento feminista transnacional, que defende o direito das mulheres a dispor do seu corpo.

"Para nós, governo, o tráfico independe do consentimento inicial da vítima", disse à Folha a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. "Pressupõe alguma organização e a existência de coerção, não necessariamente física, mas também psicológica e econômica." Segundo ela, "é responsabilidade do nosso país alertar sobre as redes criminosas e apoiar as pessoas que queiram se livrar dessa condição".

PESQUISA

No centro da controvérsia está a Pestraf (Pesquisa Nacional sobre o Tráfico de Mulheres, Crianças e Adolescentes), realizada em 2002. Referência internacional e pilar das políticas públicas brasileiras, o levantamento é o principal alvo do casal de antropólogos. Eles contestam tanto a metodologia quanto os resultados do estudo, que mapeou 241 rotas de tráfico de pessoas para fins de exploração sexual no Brasil: 131 internacionais, 78 interestaduais e 32 intermunicipais.

O trabalho foi ponto de partida da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), instalada em 2003, para investigar a exploração sexual de crianças e de adolescentes.

Maria do Rosário, que foi a relatora da CPMI, não entra no mérito da metodologia, mas defende a pesquisa como documento político em que o Brasil "assume a existência do tráfico de seres humanos, meninas e mulheres, para fins de exploração sexual".

A principal fragilidade da Pestraf, apontada até mesmo por seus defensores, é ter misturado alhos com bugalhos: não há distinção entre exploração sexual de crianças e adolescentes, tráfico de mulheres adultas e prostituição voluntária no exterior, o que teria inflado os resultados --e a repressão.

"Existem casos de tráfico, mas não podemos dizer que toda brasileira que esteja na Europa em situação de prostituição seja vítima de tráfico", admite a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Leal.

Além da metodologia, Blanchette critica o fundo moralista da pesquisa, que teve entre seus financiadores o programa de cooperação EUA-Brasil, em plena cruzada conservadora da era Bush. "A Usaid [Agência Norte-Amerciana para o Desenvolvimento] financiou o estudo brasileiro enquanto cortava recursos para programas de prevenção à Aids voltados para profissionais do sexo", denuncia. "Não seria exagero dizer que os parceiros internacionais da Pestraf não são propriamente amigos dos trabalhadores do sexo."

Além da Usaid, a pesquisa teve verbas da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e da fundação sueca Save The Children. A agência americana bancou a pesquisa no Nordeste, sob a coordenação da especialista em infância e adolescência Graça Gadelha.
Para ela, a Usaid ajudou no esforço de sistematização de informações até então pulverizadas. "Foi um estudo criterioso, diante da absoluta incipiência de dados."
Coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Leal é taxativa sobre as dúvidas levantadas por Blanchette: "O tráfico de mulheres para fins sexuais existe. Não é invenção. Foi identificado em todo o mundo".

dançarina Longe de toda essa discussão e sem amparo de ONGs ou das autoridades, a cabeleireira paulistana Daiana, 31, tentou duas vezes a sorte trabalhando na Europa como dançarina. Destaque da escola de samba Mocidade Alegre, em 2005 ela foi recrutada para o casting de uma casa de espetáculos em Amsterdã. "Fui para sambar, mas tinha que fazer também dança erótica. As dançarinas eram vistas como garotas de programa. Ainda mais as brasileiras", conta.

Daiana ganhava 3.000 euros por mês. Todo dia, deixava 50 euros com a casa; o resto ela guardava. "Era uma boa grana. Sem prostituição." Três meses depois, voltou.
Em 2007, foi tentar a sorte em Portugal, por 150 euros a hora, no Porto. Fazia "pole dance", dança erótica em torno de um poste, "dança privê" e shows de Carnaval. "Os cafetões ficavam sempre ali, induzindo a fazer programa", lembra ela. "Fiz umas duas vezes. Não era forçado."

O caso de Daiana, para Adriana Piscitelli, do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu, da Unicamp, é o típico exemplo de migração. "Utilizo deliberadamente o termo migração para sublinhar minha percepção dessas mulheres como pessoas à procura de oportunidades econômicas e sociais", diz ela.

Dançarinas e garotas de programa, no entanto, tornam-se presas fáceis de máfias que controlam a prostituição. Presa com seis outras brasileiras por estar ilegalmente na Europa, Daiana teve sua fiança de 6.000 euros paga pelo dono da casa de shows. "Ficamos em dívida com o sujeito. Durante nove meses, eu tive de me prostituir."
Mulata de 1,72m e 64 kg, longos cabelos encaracolados, Daiana chegou a ganhar 320 euros por programa. Após quitar a dívida e recuperar seu passaporte, decidiu ficar lá por mais três meses. "Levantei uns R$ 25 mil. Ou você se prostitui de verdade ou não ganha dinheiro. Eles adoram negras. Tudo favorece."

Ela não se considera uma vítima do tráfico: "Fui pra lá porque a situação aqui estava difícil. Você está sozinha num país estrangeiro e o único bem que tem é o seu corpo". Antes de cair na rede de prostituição, ela trabalhou em uma confecção de roupas e de calçados, em situação análoga à escravidão. "Ganhava 20 euros por dia. Trabalhava mais de 14 horas direto. Na noite, eu tirava fácil 500 euros por semana com os shows."
Daiana voltou em 2010, lamentando a sorte de algumas amigas. "Muitas ainda não conseguiram pagar a dívida e ficaram numa situação pior que a minha. Viraram escravas sexuais."

ESTIGMA

Para as autoridades, o caso de Daiana configura tráfico internacional de pessoas, embora ela não figure nas estatísticas oficiais. "Para fugir do estigma ou por não se considerarem vítimas, muitas não denunciam", constata Dalila Figueiredo, da Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude.
Daiana de fato não pediu ajuda no Consulado brasileiro: "Tem muito preconceito porque só veem a gente como prostituta".

Até 2010, a entidade de Dalila era responsável pelo posto de atendimento avançado ao migrante do aeroporto de Guarulhos, por onde entram e saem do país a maior parte das 75 mil brasileiras que estariam sob o jugo do tráfico internacional. A estimativa é repetida à exaustão em trabalhos acadêmicos e reportagens. "É muito difícil quantificar o número exato de vítimas de tráfico de pessoas", admite o secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão.

Amanhã, a ONU vai divulgar o novo relatório global sobre tráfico de pessoas. Na última versão, de 2009, o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime calculou em 2,4 milhões o total de vítimas no mundo. "Nenhum país está imune", assevera Rodrigo Vitoria, da ONU. Segundo ele, a atividade movimenta anualmente algo como US$ 32 bilhões.

A escala muda da casa dos milhões de casos para a das centenas no diagnóstico preliminar divulgado em outubro pelo Ministério da Justiça, em parceria com o escritório da ONU. O estudo identificou 457 brasileiros vítimas de tráfico de pessoas, entre 2005 e 2011. Deles, 337 sofreram exploração sexual em países como Holanda, Suíça e Espanha, e 135 foram submetidas a trabalho escravo.

"Esses dados referem-se apenas às vítimas identificadas no exterior pela rede consular do Itamaraty", explica o secretário Paulo Abrão, ao qual está subordinado o Núcleo de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas do Ministério da Justiça.

É aí que a Pestraf volta à baila. "Do total de 450 casos de tráfico relatados no estudo, 276 têm como fonte apenas artigos de jornal, ou seja, 61% da amostra", critica Blanchette. Para ele, os dados são frágeis, pois não foram coletados pelos próprios pesquisadores.

"Blanchette defende uma linha de pesquisa positivista, com dados contabilizáveis, sem entender o caráter complexo e inovador de pesquisar universos submersos", afirma Vicente Faleiros, coordenador do Cecria (Centro de Referência, Estudos e Ações sobre Crianças e Adolescentes). "Ele se coloca como investigador verdadeiro, como se a realidade fosse o que ele gostaria que ela seja", rebate.

"A Pestraf buscou informações em diversas fontes, como jornais e dossiês na Justiça, abrindo, dessa forma, espaço para a emergência do submerso", diz Faleiros. "Por não serem militantes dos direitos das crianças e dos adolescentes, os autores não olham para a violação dos direitos humanos e para a realidade de opressão."

Blanchette recusa o apelo emocional: "Em um trabalho científico que vira fonte oficial, não se pode contar acusações de tráfico como se fossem casos comprovados".

A consultora Marina Oliveira, que já trabalhou para o Ministério da Justiça e para organismos internacionais, ecoa parte das críticas à pesquisa, que a seu ver tem mais valor político do que estatístico: "Agora é o momento de ver os dados como realmente são", diz. "Hoje o que se tem é a criminalização da imigração para prostituição."

Depois de analisar 23 decisões judiciais sobre o tema, a consultora conclui: "Até onde as sentenças permitem conhecer o caso não há indícios da existência de uma rede criminosa organizada para aliciar mulheres no Brasil".
Esse estudo descreve uma rede de mulheres que lançam mão de relações de parentesco ou de amizade para entrar no mercado sexual europeu. "O esquema descreve mais uma estratégia de sobrevivência ou de inserção econômica do que os atos de um grupo criminoso."

Em 2009, a Polícia Federal impediu o embarque de um grupo de dançarinas para a Turquia. A ação, desencadeada a partir de uma denúncia anônima, é criticada por Blanchette. "Foi uma atuação preventiva, nenhum crime havia sido cometido até então. Como não existe um 'putômetro', os Estados usam marcador de cor, classe e gênero e dão poderes à polícia para tolher o direito de ir e vir de mulheres pobres e negras, por exemplo."

Ana Paula Silva emenda: "O combate ao tráfico gera mais violações de direitos, com deportação e prisão de prostitutas mundo afora, do que o próprio tráfico".

"Estão se valendo do combate ao tráfico de pessoas para impedir fluxos migratórios e deportar pobres e minorias", corrobora o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), autor de um projeto de lei que regulamenta a atividade das profissionais do sexo. Batizado com o nome de Gabriela Leite, o projeto de Wyllys legaliza prostíbulos, permite a formação de cooperativas e descreve a prostituição como "prestação de serviço de uma pessoa adulta e capaz". "Como trabalhadoras, elas devem ter seus direitos reconhecidos", diz Wyllys.

MITOLOGIA

O casal de antropólogos centra fogo no caso de uma das mártires do tráfico de mulheres no Brasil, a goiana Simone Borges, que empresta seu nome a um prêmio do Ministério da Justiça. "No afã de apresentar o caso como pedra fundamental da mitologia brasileira referente ao tráfico, vários elementos da história de Simone têm sido deixados de lado", diz Blanchette.

Segundo ele, o depoimento de uma colega de Simone indica que ela morreu em decorrência de negligência médica ao tratar sua pneumonia. Na origem, estaria o preconceito da equipe do hospital contra a prostituição e a imigração. Para a família, ela foi vítima de uma máfia. O pai de Simone deu um depoimento emocionado em "Salve Jorge", a novela da Globo.

Uma das colegas de Kelly, a brasileira assassinada em Israel, diz que a novela é como um flashback de sua história. O resgate das brasileiras foi destaque do "Fantástico" e fez o então ministro da Justiça, Renan Calheiros, se deslocar até Israel para acompanhar o desfecho da operação. No Congresso, uma CPI sobre o tema que se encerra nas próximas semanas não trouxe casos tão dramáticos quanto os de Simone e Kelly, ocorridos há quase 20 anos.

"Eu trabalhava das 9h à meia-noite. Tinha que 'fazer' até 20 homens por dia. Ninguém aguenta. A gente não saía nem pra comer. Quando tentamos fugir, minha amiga foi morta", lembra a maranhense de 48 anos que vive no Rio. "A novela é light perto do que eu vivi. A censura não deixa mostrar tudo." Uma cena em que a personagem Jéssica é estuprada teria sido descartada pela Globo.

A colega de Kelly lamenta a morte e o estigma. "Minha irmã ouviu de um policial no aeroporto: 'Enterramos uma puta na semana passada e agora temos que vir buscar mais oito".

ELIANE TRINDADE, 43, jornalista, é autora de "As Meninas da Esquina" (Record), que inspirou o filme "Sonhos Roubados" (2009), de Sandra Werneck.
 
Postado no facebook em 10/12/2012 - Por: "Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas"

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O Brasil e os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio



O Brasil avançou muito em relação ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e pavimentou o caminho para cumprir as metas até 2015.



O desempenho brasileiro só foi possível em função da participação social e de uma série de políticas públicas colocadas em curso nos últimos anos que trouxeram impactos positivos sobre os ODM. Há bons indicadores, mas há muitos desafios a serem vencidos. Para cada um dos Objetivos existem políticas públicas que vêm aproximando o Brasil do cumprimento das metas. Em algumas áreas o país tem que avançar. Em outras, os indicadores positivos já são realidade.



A situação do Brasil frente aos ODM pode ser traduzida nos seguintes resultados:

OBJETIVO 1 - ACABAR COM A FOME E A MISÉRIA

A meta da ONU de reduzir a fome e a pobreza extrema até 2015 à metade do que era em 1990 foi alcançada pelo Brasil em 2002. Em 2007, a meta nacional de reduzir a porcentagem de pobres a ¼ da de 1990, apesar de mais ambiciosa, também foi cumprida e superada em 2008.

O Brasil sem Miséria potencializou esse esforço. O programa pretende retirar mais de 16 milhões de brasileiros da extrema pobreza. A busca ativa para “encontrar” essas pessoas conseguiu incluir no Cadastro Único, de junho de 2011 a março de 2012, 687 mil novas famílias, que já estão recebendo o Bolsa Família. Em maio de 2012, o programa atendia a 13,5 milhões de famílias.

Outra iniciativa que integra o Brasil Sem Miséria, é o Brasil Carinhoso, lançado em maio de 2012. A meta é a superação da miséria em todas as famílias com crianças de 0 a 6 anos, além de ampliar o acesso a creche, pré-escola e saúde. O benefício para superar a pobreza extrema é de pelo menos R$ 70 por pessoa, que é destinado a famílias extremamente pobres com crianças nessa faixa etária. O início do pagamento, em junho de 2012, reduziu a extrema pobreza total em 40%.



OBJETIVO 2 - EDUCAÇÃO BÁSICA DE QUALIDADE PARA TODO

Nos últimos anos, houve avanços significativos em termos de acesso e rendimento escolar de crianças e jovens no Brasil. Em 2009, 95,3% da faixa etária de 7 a 14 anos freqüentavam o ensino fundamental. No mesmo ano, 75% dos jovens que haviam atingido a maioridade concluíram o ensino fundamental.

O Brasil convive com uma baixa taxa de conclusão escolar, que pode ser explicada pelos elevados índices de repetência e de evasão. No entanto, a educação básica brasileira já atende a 98% da população: mais de 50 milhões de crianças e jovens. Da educação infantil ao ensino médio, são dois milhões de professores.

O investimento em educação básica foi R$ 114,3 bilhões em 2012, um aumento de 19,12% em relação a 2011. Também em relação a 2011, houve reajuste de 21,2 % no valor mínimo investido por aluno.



OBJETIVO 3 - IGUALDADE ENTRE OS SEXOS E VALORIZAÇÃO DA MULHER

Superar as disparidades entre meninos e meninas no acesso à escolarização formal e promover políticas que ofereçam oportunidades para mulheres ocuparem papéis cada vez mais ativos no mundo econômico e política são ações essenciais para a superação das desigualdades de gênero.

No que diz respeito ao acesso à educação, o Brasil já alcançou as metas previstas nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio: meninas e mulheres já são maioria em todos os níveis de ensino.

Mesmo que tenha havido melhorias nos indicadores, a desigualdade das mulheres em relação aos homens ainda persiste no mercado de trabalho, nos rendimentos e na política. E a violência doméstica continua atingindo milhares de mulheres brasileiras.

O Programa de Autonomia Econômica das Mulheres e Igualdade no Mundo do Trabalho, busca minimizar parte dos problemas ao promover ações de inserção no mercado de trabalho, inclusão produtiva e geração de renda, nos meios urbanos e rural, além da responsabilização do Estado pelos cuidados e pela educação infantil.

O Brasil celebrou ainda um acordo federativo em torno do “Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra a Mulher”, que abrange as dimensões da prevenção, assistência, combate e garantia de direitos às mulheres. Atualmente,existem 1.011 serviços de atendimento às mulheres em situação de violência.

Entre 2003 e 2011, a População Economicamente Ativa (PEA) feminina cresceu 17,3%, enquanto a PEA masculina aumentou 9,7%. A participação das mulheres na PEA passou de 44,4% em 2003, para 46,1% em 2011. No mesmo período, as mulheres aumentaram sua participação na população ocupada, passando de 43,0% para 45,4%.

Diminuíram as diferenças entre os rendimentos do trabalho. Entre 2003 e 2011, o rendimento real médio das mulheres cresceu 24,9%, variação superior à observada entre os homens. A remuneração média das mulheres passou a corresponder a 72,3% da masculina, em 2011, situação menos desigual que em 2003, quando esta proporção equivalia a 70,8%.


OBJETIVO 4 - REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL

A taxa de mortalidade infantil (menores de 1 ano) por mil nascidos vivos passou de 29,7, em 2000, pra 15,6, em 2010. Essa taxa é menor que a meta prevista para 2015, de 15,7 por mil nascidos vivos. A queda mais acentuada ocorreu na região Norte (-58,6%), que ainda apresenta a taxa mais elevada do Brasil:18,5 por mil nascidos vivos.

A taxa de mortalidade das crianças abaixo de cinco anos apresentou queda de 65% entre 1990 e 2010. O número de óbitos por mil nascidos vivos passou de 53,7 para 19 óbitos. Os indicadores demonstram que tanto as taxas de mortalidade na infância (menores de 5 anos) e infantil (menores de 1 ano) apresentaram forte queda entre 1990 e 2010. A mortalidade infantil está concentrada nos primeiros meses de vida, no período neonatal precoce (0 a 6 dias) e neonatal tardio (7 a 27 dias).


OBJETIVO 5 - MELHORAR A SAÚDE DA GESTANTE

Este é o Objetivo que o Brasil tem mais dificuldade de atingir. O país melhorou, mas ainda não alcançou a meta de reduzir em ¾, entre 1990 e 2015, a razão da mortalidade materna. Segundo estimativas da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, a razão da mortalidade materna era de 141 por 100 mil nascidos vivos em 1990 e declinou para 68 por 100 mil nascidos vivos em 2010. Entre janeiro e setembro de 2011, a mortalidade materna diminui 21%. Ocorreram 1.038 óbitos por complicações na gravidez e no parto, contra 1.317 no mesmo período de 2010. A meta é atingir 35 óbitos por 100 mil nascidos vivos em 2015.

O governo federal criou o “Saúde Mais Perto de Você” e o “Rede Cegonha”, que é composto por quatro componentes: pré-natal; parto e nascimento; puerpério e atenção integral à saúde da criança; e sistema logístico, com transporte sanitário e regulação.o

Em 2011, a tendência de queda continuou, com a diminuição de 21% dos óbitos maternos em relação a 2010. No primeiro semestre de 2011, foram notificados 705 óbitos por causas obstétricas. No mesmo período de 2010 foram registrados 870. De 2003 a 2010, aumentou em 125% o número de gestantes com sete ou mais consultas de pré-natal e a proporção de mães brasileiras que não fizeram nenhuma consulta foi reduzida de 4,7% para 1,8%. Em 2011, mais de 1,7 milhão de gestantes fizeram no mínimo sete consultas de pré-natal.


OBJETIVO 6 – COMBATER A AIDS, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS

A experiência brasileira de combate à epidemia de HIV/Aids se tornou uma referência mundial. Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2011, o Brasil registrou 608,2 mil casos de AIDS, mas a taxa de incidência passou de 20,0 por 100 mil habitantes em 2003 para 17,9 por 100 mil habitantes em 2010. Foram notificados, em 2010, 34.218 novos casos da doença.

O Brasil tem conseguido controlar a malária. O número de exames positivos por mil habitantes caiu de 33,2, em 1990, para 13,1 em 2010. A malária está concentrada na região norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima), com mais de 95% dos casos.

Também em relação à tuberculose, o Brasil tem conseguido alcançar a meta de reduzir a incidência: o número de casos novos por 100 mil habitantes caiu de 51,8, em 1990, para 37,6, em 2010. O Brasil antecipou em cinco anos o cumprimento da meta dos ODM, que era reduzir pela metade os óbitos pela doença entre 1990 e 2015.

Assim como no caso do HIV/Aids, os gestores da saúde têm buscado estruturar a vigilância epidemiológica para o enfretamento dessas e de outras doenças transmissíveis, tais como a tuberculose e a dengue. O maior desafio é combater a dengue, pois a incidência tem aumentado. No Brasil, de janeiro a abril de 2010, ocorreram 467 mortes causadas por dengue. Já de janeiro a abril de 2012, foram 74 óbitos. Os casos graves de janeiro a abril de 2010 foram de 11.485, contra 1.083 identificados de janeiro a abril de 2012. Houve uma queda de 84% nos óbitos por dengue e redução de 91% nos casos graves.

Foram criados programas nacionais de controle da Malária, da Dengue e da Tuberculose para reduzir a incidência das doenças e o número de vítimas.


OBJETIVO 7 – QUALIDADE DE VIDA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE

A taxa de desmatamento da Amazônia entre agosto de 2010 e julho de 2011 foi a menor registrada desde a primeira medição feita pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), em 1988. A área de 6.418 km² desmatada no período é 76,9% menor do que a registrada em 2004, quando foi criado o Plano de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal. Atualmente, 81,2% da floresta original da Amazônia permanecem conservados.

Em relação aos compromissos de Copenhague, O Brasil já havia reduzido a emissão de gases de efeito estufa em 19,2% , até 2011, apenas como efeito da diminuição do desmatamento na Amazônia. É mais que a metade da meta voluntária, de 36,1%, a ser alcançada em 2020. Quanto ao desmatamento, o compromisso é alcançar uma redução de 80% em relação à média anual registrada entre 1996 e 2005. A queda do desmatamento já corresponde a 67% dessa meta.

O Brasil pode contar ainda com 75,1 milhões de hectares de Unidades de Conservação Ambiental federais. A homologação de terras indígenas já atinge 109,77 milhões de hectares, cerca de 12,9% do território nacional. As terras indígenas são responsáveis pela preservação de 30% da biodiversidade brasileira.

Até maio de 2012, 23 mil famílias que vivem ou trabalham em florestas nacionais, reservas federais extrativistas ou de desenvolvimento sustentável e assentamento ambientalmente sustentáveis estavam recebendo o pagamento trimestral de R$ 300 para que continuem realizando a conservação de ativos ambientais.

O Brasil já atingiu as metas dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio relativas ao abastecimento de água e ao esgotamento sanitário. De uma forma geral, o Brasil ruma à universalização do acesso ao abastecimento de água no meio urbano, com aproximadamente 91,9% dos domicílios ligados à rede de abastecimento; se considerarmos o abastecimento de água por poço também como adequado, a cobertura passa para aproximadamente 97,4% (Censo 2010). No semi-árido foram entregues 83.258 cisternas em 2011. Até julho de 2012 foram entregues 40.033. As cisternas construídas em 2011 e 2012 estão beneficiando 123 mil famílias.

No caso do esgoto, no entanto, ainda estamos longe da universalização. O total ligado à rede coletora ou à solução individual por fossa séptica é de 75,3% (Censo 2010).


OBJETIVO 8 – TODO MUNDO TRABALHANDO PARA O DESENVOLVIMENTO


Alcançar o desenvolvimento é uma responsabilidade coletiva de toda a comunidade internacional. No caso brasileiro, a implementação de políticas públicas é no sentido de aumentar a inclusão social.

Em uma federação complexa como a brasileira é necessário realizar esforços para tornar a gestão municipal eficiente e eficaz e capaz de acelerar a execução dos investimentos públicos, de manter as políticas sociais, de realizar ações de diversificação da economia local, bem como de melhorar o ambiente de negócios e a qualidade do gasto público.

Sobre a pauta brasileira com outros países, deve-se destacar a intensificação da agenda bilateral e o fortalecimento das relações com países da América Latina e Caribe.


SAIBA MAIS:
www.portalodm.org.br

www.nospodemos.org.br

www.pnud.org.br

Fonte: Caderno Destaques (www.secom.gov.br/www.planalto.gov.br)

Brasileiros preocupam-se mais com questões sociais, do que com meio ambiente

Para o coordenador de Programa Educação para Cidades Sustentáveis da organização WWF Brasil, Fábio Cidrin Gama, os resultados indicam que será necessária uma grande sensibilização para mudar a atitude do brasileiro em relação ao tema.







05.12.2012

Agência Brasil



As questões sociais preocupam bem mais o brasileiro do que as questões ambientais, aponta pesquisa do Programa Água Brasil, apresentada durante a Reviravolta Expocatadores 2012, na capital paulista. Temas como aquecimento global, acúmulo e descarte inapropriado de resíduos e contaminação de rio e mananciais são apontados como principais problemas por apenas 7% dos entrevistados. O estudo sobre o nível de consciência da população sobre práticas sustentáveis foi encomendado ao Ibope.



Quando questionados sobre os três principais problemas que afetam o país atualmente, os temas mais recorrentes aos entrevistados foram saúde (70%), desemprego (53%), fome (50%), corrupção (42%) e educação pública (39%). Temas relacionados ao meio ambiente ficaram em penúltimo lugar, perdendo apenas para o item economia global, que foi citado por 2% dos entrevistados. Participaram do estudo 2.002 pessoas em todas as capitais e mais 73 municípios, em novembro do ano passado.



Para o coordenador de Programa Educação para Cidades Sustentáveis da organização WWF Brasil, Fábio Cidrin Gama, os resultados indicam que será necessária uma grande sensibilização para mudar a atitude do brasileiro em relação ao tema, especialmente no momento em que o país se organiza para implementar a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). "A pesquisa mostra que há esperança, mas para essa mudança. A gente vai ter que sensibilizar muito toda a sociedade para que as pessoas assumam [a destinação correta do lixo] como um hábito e um dever de cidadão", destacou.



Gama aponta que um dos aspectos mais positivos da pesquisa é a disposição do brasileiro em participar da coleta seletiva. Por outro lado, ele lamenta que ainda haja muito desconhecimento sobre a destinação correta do lixo e sobre o papel que cada um deveria cumprir nesse processo. "Em relação ao símbolo da reciclagem, os brasileiros acham simplesmente que tendo aquele símbolo o material vai ser reciclado", declarou. O coordenador destaca que para haver o reaproveitamento do resíduo ainda são necessárias muitas etapas, como a própria separação a ser feita pelo consumidor.



A pesquisa mostra também que o brasileiro está disposto a assumir outras atitudes sustentáveis, além da coleta seletiva. Cerca de 34% dos entrevistados declararam que abririam mão de determinados produtos mesmo que interferisse na sua comodidade. Percentual semelhante (33%) passaria a exigir aos fabricantes soluções com intuito de que o produto tivesse menor impacto no meio ambiente. Ainda é baixo, no entanto, a quantidade de pessoas (23%) que não comprariam materiais que não fossem recicláveis ou reutilizáveis.



Para Severino Lima Júnior, membro do Movimento Nacional de Catadores de Rua (MNCR), a pesquisa destaca o papel do catador de rua na cadeia de reciclagem no Brasil, já que 26% dos entrevistados apontam que eles são os responsáveis pela coleta seletiva. Para metade (50%), ela é feita pelas prefeituras e 12% apontam as cooperativas. "Isso mostra que o modelo adotado no país tem potencial para ser mais exitoso do que outros formatos faraônicos, defendidos por alguns, como a participação de grandes empresas de reciclagem", defende.





  Esta notícia relaciona-se ao Objetivo do Milênio 7 - Qualidade de Vida e Respeito ao Meio Ambiente.





Senado aprova benefício integral para gestantes de alto risco



Entre 15% e 20% das gestações são consideradas de risco


10.12.2012

Agência Brasil



A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou, em caráter terminativo, projeto de lei que garante à gestante de alto risco licença especial remunerada. Pela proposta da senadora e atualmente ministra da Cultura, Marta Suplicy, as gestantes nessa situação terão direito ao valor total do salário de benefício calculado pela Previdência Social durante todo o período de alto risco.



A matéria vai agora à apreciação da Câmara dos Deputados. A licença especial em caso de risco à gestante ou ao bebê terá que ser comprovada por laudo médico.



A relatora da matéria, Lúcia Vânia (PSDB-GO), destacou que entre 15% e 20% das gestações são consideradas de risco. Isso, segundo ela, exige "repouso e cuidados especiais, para a preservação da mãe e da criança, o que demanda o afastamento da mulher grávida de suas funções profissionais habituais".



Lúcia Vânia ressaltou ainda que a legislação já contempla a garantia de emprego à grávida, inclusive no período de licença-maternidade de quatro meses. Segundo a senadora, a mesma lei também estabelece o recebimento de auxílio-doença nos casos em questão. "Essa regulamentação [prevista na legislação em vigor], contudo, não é isenta de problemas, o que justifica a aprovação do projeto de lei".



Entre essas pendências ela destacou que a lei em vigor não prevê os parâmetros de fixação do valor e da concessão do benefício. O projeto define o pagamento do auxílio-doença no valor integral do salário.




Esta notícia relaciona-se ao Objetivo do Milênio 5 - Melhorar a Saúde das Gestantes.



quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Nota da Comissão Executiva Nacional, sobre a Ação Penal 470



Segue nota da Comissão Executiva Nacional, sobre a Ação Penal 470, aprovada durante reunião da Comissão Executiva Nacional, hoje (14/11) em São Paulo.

O PT E O JULGAMENTO DA AÇÃO PENAL 470

O PT, amparado no princípio da liberdade de expressão, critica e torna pública sua discordância da decisão do Supremo Tribunal Federal que, no julgamento da Ação Penal 470, condenou e imputou penas desproporcionais a alguns de seus filiados.

1. O STF não garantiu o amplo direito de defesa
O STF negou aos réus que não tinham direito ao foro especial a possibilidade de recorrer a instâncias inferiores da Justiça. Suprimiu-lhes, portanto, a plenitude do direito de defesa, que é um direito fundamental da cidadania internacionalmente consagrado.
A Constituição estabelece, no artigo 102, que apenas o presidente, o vice-presidente da República, os membros do Congresso Nacional, os próprios ministros do STF e o Procurador Geral da República podem ser processados e julgados exclusivamente pela Suprema Corte. E, também, nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os ministros de Estado, os comandantes das três Armas, os membros dos Tribunais superiores, do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática em caráter permanente.
Foi por esta razão que o ex-ministro Marcio Thomaz Bastos, logo no início do julgamento, pediu o desmembramento do processo. O que foi negado pelo STF, muito embora tenha decidido em sentido contrário no caso do “mensalão do PSDB” de Minas Gerais.
Ou seja: dois pesos, duas medidas; situações idênticas tratadas desigualmente.
Vale lembrar, finalmente, que em quatro ocasiões recentes, o STF votou pelo desmembramento de processos, para que pessoas sem foro privilegiado fossem julgadas pela primeira instância – todas elas posteriores à decisão de julgar a Ação Penal 470 de uma só vez.
Por isso mesmo, o PT considera legítimo e coerente, do ponto de vista legal, que os réus agora condenados pelo STF recorram a todos os meios jurídicos para se defenderem.

2. O STF deu valor de prova a indícios

Parte do STF decidiu pelas condenações, mesmo não havendo provas no processo. O julgamento não foi isento, de acordo com os autos e à luz das provas. Ao contrário, foi influenciado por um discurso paralelo e desenvolveu-se de forma “pouco ortodoxa” (segundo as palavras de um ministro do STF). Houve flexibilização do uso de provas, transferência do ônus da prova aos réus, presunções, ilações, deduções, inferências e a transformação de indícios em provas.
À falta de elementos objetivos na denúncia, deducões, ilações e conjecturas preencheram as lacunas probatórias – fato grave sobretudo quando se trata de ação penal, que pode condenar pessoas à privação de liberdade. Como se sabe, indícios apontam simplesmente possibilidades, nunca certezas capazes de fundamentar o livre convencimento motivado do julgador. Indícios nada mais são que sugestões, nunca evidências ou provas cabais.
Cabe à acusação apresentar, para se desincumbir de seu ônus processual, provas do que alega e, assim, obter a condenação de quem quer que seja. No caso em questão, imputou-se aos réus a obrigação de provar sua inocência ou comprovar álibis em sua defesa -- papel que competiria ao acusador. A Suprema Corte inverteu, portanto, o ônus da prova.

3. O domínio funcional do fato não dispensa provas

O STF deu estatuto legal a uma teoria nascida na Alemanha nazista, em 1939, atualizada em 1963 em plena Guerra Fria e considerada superada por diversos juristas. Segundo esta doutrina, considera-se autor não apenas quem executa um crime, mas quem tem ou poderia ter, devido a sua função, capacidade de decisão sobre sua realização. Isto é, a improbabilidade de desconhecimento do crime seria suficiente para a condenação.
Ao lançarem mão da teoria do domínio funcional do fato, os ministros inferiram que o ex-ministro José Dirceu, pela posição de influência que ocupava, poderia ser condenado, mesmo sem provarem que participou diretamente dos fatos apontados como crimes. Ou que, tendo conhecimento deles, não agiu (ou omitiu-se) para evitar que se consumassem. Expressão-síntese da doutrina foi verbalizada pelo presidente do STF, quando indagou não se o réu tinha conhecimento dos fatos, mas se o réu “tinha como não saber”...
Ao admitir o ato de ofício presumido e adotar a teoria do direito do fato como responsabilidade objetiva, o STF cria um precedente perigoso: o de alguém ser condenado pelo que é, e não pelo que teria feito.
Trata-se de uma interpretação da lei moldada unicamente para atender a conveniência de condenar pessoas específicas e, indiretamente, atingir o partido a que estão vinculadas.

4. O risco da insegurança jurídica

As decisões do STF, em muitos pontos, prenunciam o fim do garantismo, o rebaixamento do direito de defesa, do avanço da noção de presunção de culpa em vez de inocência. E, ao inovar que a lavagem de dinheiro independe de crime antecedente, bem como ao concluir que houve compra de votos de parlamentares, o STF instaurou um clima de insegurança jurídica no País.
Pairam dúvidas se o novo paradigma se repetirá em outros julgamentos, ou, ainda, se os juízes de primeira instância e os tribunais seguirão a mesma trilha da Suprema Corte.
Doravante, juízes inescrupulosos, ou vinculados a interesses de qualquer espécie nas comarcas em que atuam poderão valer-se de provas indiciárias ou da teoria do domínio do fato para condenar desafetos ou inimigos políticos de caciques partidários locais.
Quanto à suposta compra de votos, cuja mácula comprometeria até mesmo emendas constitucionais, como as das reformas tributária e previdenciária, já estão em andamento ações diretas de inconstitucionalidade, movidas por sindicatos e pessoas físicas, com o intuito de fulminar as ditas mudanças na Carta Magna.
Ao instaurar-se a insegurança jurídica, não perdem apenas os que foram injustiçados no curso da Ação Penal 470. Perde a sociedade, que fica exposta a casuísmos e decisões de ocasião. Perde, enfim, o próprio Estado Democrático de Direito.

5. O STF fez um julgamento político

Sob intensa pressão da mídia conservadora -- cujos veículos cumprem um papel de oposição ao governo e propagam a repulsa de uma certa elite ao PT - ministros do STF confirmaram condenações anunciadas, anteciparam votos à imprensa, pronunciaram-se fora dos autos e, por fim, imiscuiram-se em áreas reservadas ao Legislativo e ao Executivo, ferindo assim a independência entre os poderes.
Único dos poderes da República cujos integrantes independem do voto popular e detêm mandato vitalício até completarem 70 anos, o Supremo Tribunal Federal - assim como os demais poderes e todos os tribunais daqui e do exterior - faz política. E o fez, claramente, ao julgar a Ação Penal 470.
Fez política ao definir o calendário convenientemente coincidente com as eleições. Fez política ao recusar o desmembramento da ação e ao escolher a teoria do domínio do fato para compensar a escassez de provas.
Contrariamente a sua natureza, de corte constitucional contra-majoritária, o STF, ao deixar-se contaminar pela pressão de certos meios de comunicação e sem distanciar-se do processo político eleitoral, não assegurou-se a necessária isenção que deveria pautar seus julgamentos.
No STF, venceram as posições políticas ideológicas, muito bem representadas pela mídia conservadora neste episódio: a maioria dos ministros transformou delitos eleitorais em delitos de Estado (desvio de dinheiro público e compra de votos).
Embora realizado nos marcos do Estado Democrático de Direito sob o qual vivemos, o julgamento, nitidamente político, desrespeitou garantias constitucionais para retratar processos de corrupção à revelia de provas, condenar os réus e tentar criminalizar o PT. Assim orientado, o julgamento convergiu para produzir dois resultados: condenar os réus, em vários casos sem que houvesse provas nos autos, mas, principalmente, condenar alguns pela “compra de votos” para, desta forma, tentar criminalizar o PT.
Dezenas de testemunhas juramentadas acabaram simplesmente desprezadas. Inúmeras contraprovas não foram sequer objeto de análise. E inúmeras jurisprudências terminaram alteradas para servir aos objetivos da condenação.
Alguns ministros procuraram adequar a realidade à denúncia do Procurador Geral, supostamente por ouvir o chamado clamor da opinião pública, muito embora ele só se fizesse presente na mídia de direita, menos preocupada com a moralidade pública do que em tentar manchar a imagem histórica do governo Lula, como se quisesse matá-lo politicamente. O procurador não escondeu seu viés de parcialidade ao afirmar que seria positivo se o julgamento interferisse no resultado das eleições.

A luta pela Justiça continua

O PT envidará todos os esforços para que a partidarização do Judiciário, evidente no julgamento da Ação Penal 470, seja contida. Erros e ilegalidades que tenham sido cometidos por filiados do partido no âmbito de um sistema eleitoral inconsistente - que o PT luta para transformar através do projeto de reforma política em tramitação no Congresso Nacional - não justificam que o poder político da toga suplante a força da lei e dos poderes que emanam do povo.
Na trajetória do PT, que nasceu lutando pela democracia no Brasil, muitos foram os obstáculos que tivemos de transpor até nos convertermos no partido de maior preferência dos brasileiros. No partido que elegeu um operário duas vezes presidente da República e a primeira mulher como suprema mandatária. Ambos, Lula e Dilma, gozam de ampla aprovação em todos os setores da sociedade, pelas profundas transformações que têm promovido, principalmente nas condições de vida dos mais pobres.
A despeito das campanhas de ódio e preconceito, Lula e Dilma elevaram o Brasil a um novo estágio: 28 milhões de pessoas deixaram a miséria extrema e 40 milhões ascenderam socialmente.
Abriram-se novas oportunidades para todos, o Brasil tornou-se a 6a.economia do mundo e é respeitado internacionalmente, nada mais devendo a ninguém.
Tanto quanto fizemos antes do início do julgamento, o PT reafirma sua convicção de que não houve compra de votos no Congresso Nacional, nem tampouco o pagamento de mesada a parlamentares. Reafirmamos, também, que não houve, da parte de petistas denunciados, utilização de recursos públicos, nem apropriação privada e pessoal.
Ao mesmo tempo, reiteramos as resoluções de nosso Congresso Nacional, acerca de erros políticos cometidos coletiva ou individualmente.
É com esta postura equilibrada e serena que o PT não se deixa intimidar pelos que clamam pelo linchamento moral de companheiros injustamente condenados. Nosso partido terá forças para vencer mais este desafio. Continuaremos a lutar por uma profunda reforma do sistema político - o que inclui o financiamento público das campanhas eleitorais - e pela maior democratização do Estado, o que envolve constante disputa popular contra arbitrariedades como as perpetradas no julgamento da Ação Penal 470, em relação às quais não pouparemos esforços para que sejam revistas e corrigidas.
Conclamamos nossa militância a mobilizar-se em defesa do PT e de nossas bandeiras; a tornar o partido cada vez mais democrático e vinculado às lutas sociais. Um partido cada vez mais comprometido com as transformações em favor da igualdade e da liberdade.

São Paulo, 14 de novembro de 2012.
Comissão Executiva Nacional do PT.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Senta em um formigueiro e vais entender




(agora, sem sirene de polícia, mas com um direitoso perturbando)

Ah... quer saber? 

Fechando a madrugada ...

Vai  #@^%$&... sentar num formigueiro.

Recebi uma mensagem de um cara que diz estar com saudades da ditadura, pq na época não viamos essa crise na segurança publica.

Só tem saudades da ditadura quem não consegue olhar além de seu próprio umbigo, que não sabe o que aconteceu em seus porões, quantas mortes silenciosas aconteceram, estupros, mutilações, proibições, quanta sacanagem deve ter sido escondida que jamais saberemos.

De gente assim eu mantenho distância e tenho receio do que é capaz de fazer.

Defendo o Brasil, a nossa Constituição, a Democracia conquistada com muito sangue e lágrimas.

Defendo todo brasileiro e brasileira que consegue olhar a dor do outro como se fosse a sua própria dor.

Defendo todos e todas que historicamente foram excluídos e viveram a margem da sociedade durante séculos.

Defendo as bandeiras de luta das mulheres, dos negros, indígenas, do movimento LGBT

Essa vai pra voce:

Se voce só consegue defender esse seu mundinho solitário, medíocre e seus próprios interesses, te faço um convite para entenderes como funciona a força da coletividade: "vai sentar num formigueiro".  Em alguns míseros segundos entenderás a força de pequenas formiguinhas agindo coletivamente.

Ah... para né... e tem mais... o absurdo do absurdo:

Defender um cara que tenta jogar no lixo a nossa Constituição por puro exibicionismo e promoção pessoal, patrocinado pelos holofotes do PIG. E que hoje pousa pra fotos como se fosse um super herói paladino da ética e da moral.

Eu quero ver a hora que os nossos companheiros provarem sua inocência, pq eles vão provar.

Quero ver com que cara esses manipuladores vão ficar.

Principalmente tu aí, que veio aqui ler só pra me incomodar depois!

Vai sentar no formigueiro vai!!!

#sacoprontofalei #todepávirada

Quando nos sentimos o coco do mosquito da barata...




Hoje escrevo com o coração transbordando de tristeza, a garganta sufocada de dor e a alma enfraquecida. Foram avalanches de notícias que me fizeram lembrar do poema de Maiakovsky pois estou me sentindo roubada, castrada, violentada.


Perdemos a noite passada, no estado da Paraíba, três companheiras PeTistas, guerreiras, combativas. Um acidente de trânsito tirou a vida de Socorro, Suênia e sua filha Raquel.


Essa semana foi declarada guerra nas ruas de Florianópolis, agora a noite mais um onibus incendiado. E o Secretário vai para a TV dizer que nada está acontecendo, mas todos nós sabemos o que está rolando há meses na Segurança Publica e pra mim tem apenas uma palavra que simplifica isso: DESCASO. Ou teriam outras como incompetência, fracasso de gestão, descontrole. Esse caos vem se arrastando ha tempos, basta visitar o arquivo publico e ver os jornais desde o ano passado.

O Deputado Dirceu Dresch propôs uma CPI na ALESC, voces acham que conseguimos quantas assinaturas para esta CPI??? Correm aos quatro ventos, pelas esquinas da cidade, que duas figuras foram ameaçadas e que enquanto não estiverem com suas vidas garantidas dentro da prisão, o caos estará instalado. Será que é verdade??? Será a migração dos acuados em outros estados???


Bom, e o que falar sobre verdade?? Hoje mesmo, a maior instância da justiça brasileira sentenciou três companheiros a prisão. Durante todo o processo de julgamento me senti tão violentada enquanto cidadã que nem existe palavra que represente tamanho desrespeito a nossa democracia, aos direitos garantidos em nossa Constituição e temo que a moda de "culpado até que se prove o contrario" se estabeleça nos tribunais do Brasil. Condenar alguem por presumir ciência dos fatos é algo inaceitável.


Enfim, chega mais uma mensagem que agora um onibus foi incendiado na cidade de Navegantes, o que será que temos por lá? Efeito dominó e cronometrado? E acabaram de fechar a Av Ivo Silveira, na altura do Morro da caixa, aqui perto de casa. Tiros e mais tiros!!!


Acorda povo!!! Responde Colombo e sua trouppie!!


Primeiro, eles vêm à noite, com passo furtivo, arrancam uma flor e não dizemos nada.
No dia seguinte, já não tomam precauções, entram no nosso jardim, pisam nossas flores,matam nosso cão e não dizemos nada.



Até que um dia o mais débil dentre eles entra sozinho em nossa casa, rouba nossa luz,


arranca a voz de nossa garganta ee já não podemos dizer nada.
Maiakovsky

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Estudo do governo aponta que negros já são 51% da classe média

É por essas e outras que a direitosa odeia o PT. Quer ver esse projeto de um novo Brasil ir água abaixo.

Eles não suportam dividir o shopping, a vaga na garagem, o elevador ou o restaurante, com aqueles que serviam apenas para servi-los. Um País Rico, só pode ser verdadeiramente rico, se for um País sem Miséria,

Não basta sermos uma das maiores economias em desenvolvimento e não termos comida em todas as casas, não termos as mesmas condições de acesso a educação, saude, moradia, sanemaneto, trabalho, lazer.

Questionem ao poder local pq as politicas sociais do governo federal não chegam em seus municípios. E quando chegam, fiscalizem a aplicação dos recursos. Só assim, com a participação popular, que conseguiremos avançar cada dia mais.


Uma vaia ao PIG, a burguesia e aos "falsos batmans"de plantão. O Partido que mudou a cara do Brasil, contra tudo e contra todos, chama Partido dos Trabalhadores, e das Trabalhadores. O Meu, o nosso, PT.

 

Em 12/11/2012

Dos 36 milhões de brasileiros que ingressaram na classe média durante os últimos dez anos, 75% eram negros, revelou um estudo da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) divulgado hoje (12) na capital paulista. Com isso, a participação dos negros na classe média subiu de 38% em 2002 para 51% neste ano, garantindo equilíbrio racial para esse extrato.

“O ideal é que, se os negros são 50% da população brasileira, eles sejam 50% da classe média. Se no Nordeste eu tenho 34% da população brasileira, o ideal é que eu tenha 34% na classe média”, disse Ricardo Paes de Barros, secretário de Ações Estratégicas da SAE. Segundo ele, “a nossa classe média passou a ser muito mais heterogênea, um retrato do Brasil”.

A pesquisa, que resultou no segundo número da série Vozes da Classe Média, mostrou uma mudança no perfil da nova classe média brasileira, que hoje responde por 52% do total da população do país e que tem renda per capita familiar entre R$ 291 e R$ 1.019. As estimativas tiveram como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

“É o grupo que está se movimentando, que gostaria de mudar de classe e planeja, toma medidas para que seus descendentes [também] mudem”, disse o ministro-chefe da SAE, Moreira Franco.

O aumento do número de negros na classe média trouxe equilíbrio racial para esse extrato social, porém isso não ocorreu entre as camadas mais abastadas da sociedade. “Nós temos agora igualdade racial na classe média. Mas é claro que não temos igualdade racial nem na classe alta, nem na classe baixa. A classe alta é predominantemente branca e a classe baixa é negra”, declarou Ricardo Paes de Barros.

A fatia da sociedade composta por indivíduos de classe média passou de 38% em 2002 para 52% este ano, um crescimento de 14 pontos percentuais. Já a classe baixa, cujo rendimento per capita varia de R$ 81 a R$ 291, sofreu redução de 21 pontos percentuais: era 48% em 2002 e caiu para 28% neste ano.

A classe alta, com renda acima de R$ 1.019, apresentou expansão de 7 pontos percentuais, passando de 13% em 2002 para 20% neste ano. “O que aconteceu no Brasil, na última década, foi uma mudança sem precedentes na distribuição de renda brasileira. O tamanho desses três grupos mudou de uma maneira radical”, avaliou o ministro.

Outra constatação do estudo é que estão na classe média 55% dos jovens e 53% das mulheres brasileiros. O país também conseguiu reduzir o índice de extrema pobreza, que era 11% em 2003 e, após um período de cinco anos, caiu para menos da metade.

O levantamento também apontou o Sudeste como destaque, por ser a região que mais colocou novas pessoas na classe média, o equivalente a 36% do total de novos integrantes. Em seguida, veio o Nordeste com 34% dos novos membros dessa classe social.

Os nordestinos responderam pelo maior aumento regional da classe, passando de 22% em 2002, para 42%. No Sudeste, a diferença ficou em 11 pontos percentuais – em 2002, a participação da classe média na região era 46% e subiu para 57% neste ano. As regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram crescimento de 17 pontos percentuais, um avanço de 31% para 48% no Centro-Oeste e de 40% para 57% no Norte. O menor crescimento ocorreu no Sul, que passou de 49% para 58%.

De acordo com Ricardo, as mudanças nos extratos sociais brasileiros são reflexos da diminuição da desigualdade de renda. “É um fato surpreendente que essa classe média surja da redução da desigualdade. E essa redução cria um grupo do meio [classe média], dos batalhadores, que é o mais heterogêneo. Ele [o grupo] é mais a cara do Brasil do que a elite brasileira é, ou a classe baixa é”, disse.

(Fonte: Fernanda Cruz - Agência Brasil )

Estudante é premiada por trabalho que cria índice de desigualdade de gênero para o Brasil





Mulheres e homens têm acesso praticamente igual à educação no Brasil, mas quando se fala em política e economia, os homens têm vantagem considerável. Eles estão em cerca de 54,4 milhões de posições no mercado de trabalho, enquanto elas ocupam 43 milhões. O peso também está no orçamento do final do mês: na média, os homens ganham R$ 4,9 por hora a mais que as mulheres em cargos semelhantes. Na política, são 2.013 homens e 292 mulheres no poder.



Os dados foram estão no trabalho A Mensuração da Desigualdade de Gênero: um Índice para os Estados Brasileiros, da estudante de economia Luísa Cardoso, premiado pelo Conselho Regional de Economia do Distrito Federal (Corecon-DF). Luísa propõe a criação do Índice Nacional de Desigualdade de Gênero (INDG) capaz de medir, por estado, o acesso das mulheres à educação, saúde, economia e política.



A estudante se baseia no Índice Global de Desigualdade de Gênero (do inglês Global Gender Gap Index - GGGI) medido pelo Fórum Econômico Mundial em 135 países, no qual, em 2012, o Brasil aparece em 62º lugar. “O Brasil não possui um índice próprio. O GGGI considera variáveis que não fazem parte da nossa realidade. O INDG seria uma forma de monitoramento das desigualdades brasileiras e pode ser atualizado constantemente”, justifica a autora.



Com base em dados de 2009, 2010 e 2011 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Congresso Nacional e outros bancos de dados oficiais, ela aplicou a escala internacional de 0 a 1, na qual quanto mais próximo a 1, maior o nível de igualdade para cada estado brasileiro. No total, o Brasil obteve 0,71 ponto. Se utilizado o INDG, o país estaria na 45ª posição no ranking mundial.



Na escala, Santa Catarina, com 0,676, aparece como o estado mais desigual, enquanto Rio Grande do Norte (0,779), como o estado com maior igualdade de acesso, seguido por Roraima (0,776) e Maranhão (0,768). O resultado mostra que a desigualdade não está ligada a uma menor renda, já que o Rio Grande do Norte tem quase metade (R$ 456,94) da renda per capita de Santa Catarina (R$ 864,51) de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad) 2009.



“O Brasil tem uma desigualdade regional imensa. Mensurar isso com dados nacionais é mais interessante e confiável. Embora a discriminação por gênero, uma das principais causas da desigualdade, não possa ser medida por dados quantitativos, ela continua existindo na sociedade como um todo”, afirma a integrante do colegiado de gestão do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (Cfemea), a socióloga Nina Madsen.



A socióloga explica que a discriminação começa na educação e se estende ao mercado de trabalho, prejudicando os salários e as promoções de mulheres a altos cargos. Segundo Nina, um dos fatores da diferenciação é que as mulheres ainda são responsáveis ao mesmo tempo pela produção e reprodução, o que faz com que acumulem funções.



O acesso à economia teve pontuação 0,730, quase igual ao índice nacional. Já a política foi a área com os menores índices: o Brasil obteve 0,102. O estado de Santa Catarina aparece mais uma vez em última posição (0,035), seguido por Paraná (0,044) e Ceará (0,055). Os primeiros lugares também se repetem: são Rio Grande do Norte (0,404), Maranhão (0,321) e Roraima (0,273).



De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil aparece como penúltimo país do ranking da América Latina em representatividade política: somente 9% dos candidatos eleitos são mulheres. “É preciso uma reforma de âmbito partidário para inclusão de mulheres. Tem que haver um trabalho de base, de trabalho junto à sociedade, para que as mulheres tenham mais destaque em propagandas políticas”, afirma a oficial de Monitoramento e Avaliação do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) no Brasil, Juliana Winceslau.



A secretária nacional de Articulação Institucional e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Vera Soares, afirma que o governo tem se esforçado para diminuir as desigualdades. “Os países mais produtivos são os que têm menor desigualdade de gênero. É onde se aproveita melhor a capacidade produtiva e onde se utiliza o capital humano de maneira mais completa. Ganha o mercado, ganha o governo e ganham as pessoas.” Ela informou que a secretaria discute a elaboração de indicadores complexos, como o INDG.



(Fonte: Mariana Tokarnia - Agência Brasil)



terça-feira, 28 de agosto de 2012

Feliz Aniversário Angela Albino

Querida Angela,
Martha Medeiros traduziu em palavras tudo o que desejo a Mulheres como você, Mulheres que estão diariamente na construção de dias melhores para todas e todos. As vezes nos doamos tanto que esquecemos um "cadinho" da gente, do quanto é bom um abraço demorado, um sorriso sincero, um olhar nos olhos, lágrimas de alegria. O carinho de amizade, de cumplicidade, companheirismo.
E este é um carinho especial a você. Sei que está sem tempo, que as coisas estão corridas, por isso registro aqui para ficar bem guardado.

"Loira", assim a chamo carinhosamente, nesse momento em que estamos sonhando juntas um futuro melhor para a nossa cidade, com o olhar feminino e feminista que Florianópolis merece, eu te desejo, no teu aniversário, que apenas desejes... mesmo que sejam desejos impossíveis aos olhos de muitos!

Um Feliz Aniversário!! Um Novo Ano, Um Novo Ciclo! Rumo a Vitória!!




DESEJO QUE DESEJES
(por Martha Medeiros)

Eu desejo que desejes ser feliz de um modo possível e rápido, desejo que desejes uma via expressa rumo a realizações não utópicas, mas viáveis, que desejes coisas simples como um suco gelado depois de correr ou um abraço ao chegar em casa, desejo que desejes com discernimento e com alvos bem mirados.

Mas desejo também que desejes com audácia, que desejes uns sonhos descabidos e que ao sabê-los impossíveis não os leve em grande consideração, mas os mantenha acesos, livres de frustração, desejes com fantasia e atrevimento, estando alerta para as casualidades e os milagres, para o imponderável da vida, onde os desejos secretos são atendidos.

Desejo que desejes trabalhar melhor, que desejes amar com menos amarras, que desejes parar de fumar, que desejes viajar para bem longe e desejes voltar para teu canto, desejo que desejes crescer e que desejes o choro e o silêncio, através deles somos puxados pra dentro, eu desejo que desejes ter a coragem de se enxergar mais nitidamente.

Mas desejo também que desejes uma alegria incontida, que desejes mais amigos, e nem precisam ser melhores amigos, basta que sejam bons parceiros de esporte e de mesas de bar, que desejes o bar tanto quanto a igreja, mas que o desejo pelo encontro seja sincero, que desejes escutar as histórias dos outros, que desejes acreditar nelas e desacreditar também, faz parte este ir-e-vir de certezas e incertezas, que desejes não ter tantos desejos concretos, que o desejo maior seja a convivência pacífica com outros que desejam outras coisas.

Desejo que desejes alguma mudança, uma mudança que seja necessária e que ela não te pese na alma, mudanças são temidas, mas não há outro combustível pra essa travessia. Desejo que desejes um ano inteiro de muitos meses bem fechados, que nada fique por fazer, e desejo, principalmente, que desejes desejar, que te permitas desejar, pois o desejo é vigoroso e gratuito, o desejo é inocente, não reprima teus pedidos ocultos, desejo que desejes vitórias, romances, diagnósticos favoráveis, aplausos, mais dinheiro e sentimentos vários, mas desejo antes de tudo que desejes, simplesmente.

domingo, 26 de agosto de 2012

O Ódio ao PT


Algumas pessoas tem um ódio tão grande, mas tão grande, do Partido  dos Trabalhadores que se pudessem exterminariam todas as Estrelas do universo.

Tenho lido cada absurdo na internet e recebido mensagens no facebook que me fazem ter a certeza de que o ódio ao PT é um reflexo do ódio que há em perceber diariamente que o nosso país está mudando e mudando para melhor. E, tambem é um reflexo da lavagem cerebral que o PIG faz na cabeça das pessoas.


Resolvi escrever no meu blog algumas coisas que penso sobre essas barbaridades sem pé e nem cabeça que fazem com que eu sinta cada dia mais nojo do "asfalto". São mensagens de pessoas que tiveram acesso a educação e a grandes oportunidades de trabalho, mas estão presas a uma ignorância sem fim, baseando todas as suas falas, seus discursos medíocres, aquilo que o PIG publica diariamente.



Lembrando que uma pessoa é ignorante quando pensa que sabe tudo e quando acredita que tem controle sobre sua vida, desconsiderando o meio em que vive e que sua história é parte de um contexto muito maior que seu próprio umbigo.


A estas pessoas segue a minha resposta a tamanha agressividade, a tamanho ódio:


"É no teu ódio que eu me fortaleço e tenho mais certeza de que há mais de 20 anos fiz a escolha certa. Eu oPTei e a minha Estrela não brilha apenas no céu do meu País. Hoje ela é uma das responsáveis por fazer tantos irmãos e irmãs espalhados por este mundão de Deus terem a mesma esperança que há anos fizeram com que o meu País acreditasse no nosso Projeto. Um Projeto que começou com um "operário analfabeto" que não sossegou um minuto enquanto não conseguiu diminuir as desigualdades sociais no Brasil e que hoje segue pelas mãos de uma "revolucionária guerrilheira".


Lula fez e Dilma continua fazendo deste,
um País para Todos e Todas.



Nossa gente sabe o que o nosso Projeto representa para as suas vidas, lá atrás ficou bem claro que a esperança venceu o medo. Aqueles que diziam terem medo da mudança, não tinham medo de que a sociedade viesse a sofrer, tinham medo de que suas contas correntes ficassem com menos zeros. Não estavam interessadas no que as mudanças poderiam representar para a sociedade.


Pouco importa a elas, até hoje, todos os avanços que o Governo Lula trouxeram para o Brasil e para Brasileiros e Brasileiras. Se você não sabe em que avançamos, acesse o Link e veja o Balanço do Governo Lula.



E se tiver interesse de acompanhar o que o Governo Dilma tem feito, acesse a página da Revista Destaque, e aqui o Balanço de Julho de 2012, você pode acompanhar periodicamente os avanços do Brasil.


Mas, fala sério né, você não está nem aí com a quantidade de meninos e meninas, esses que vocês chamam de filhos da pobreza, que entraram para a Universidade.
Opa... claro que se importa? Sim, esqueci. Seu filho perdeu a vaga para um cotista.




O PIG fabrica os enlatados e você reproduz



 


O ódio ao PT é tão grande que não permite avaliar o que o PIG e suas armadilhas vem fazendo com relação ao tal Mensalão. Clamam por justiça, mas uma justiça que lá atrás já condenou de forma absurda alguns companheiros, lembram quando cortamos a própria carne? Não? Pois é, isso ninguem lembra.




Onde está a justiça que tanto clamam, que sequer permite ouvir a defesa destas pessoas já condenadas pelo que a imprensa chama de o maior de todos os julgamentos. Ninguem avalia que neste caso, já os culparam sem ao menos terem dado o direito a defesa.


Os Ministros do STF  chegaram a dormir durante a apresentação dos Advogados de defesa, mostrando o tamanho do descaso com a verdadeira  Justiça. Mas, com certeza, ao finalizarem o processo, as manchetes do PIG serão: se forem condenados, a culpa é do PT e se forem absolvidos, a culpa tambem é do PT (hipócritas).

O teu ódio e a tua ignorância só me fortalecem!


Continue olhando pro próprio umbigo, comprando suas casas e seus carros zero, viajando pelo mundo, até isso a estabilidade da nossa moeda te permitiu fazer. Acumulem riqueza pois é apenas isso que voces vão poder deixar para os seus. Esbravejem, reproduzam o que a mídia cretina divulga todos os dias. Enquanto vocês fazem isso, nós construímos com mais força e vontade, essa luta de classe nos alimenta a alma e nos dá mais tesão para continuar. E o nosso Projeto se encarregará de deixar um Brasil bem mais bonito pra se viver! Inclusive para os seus...



EU SOU UMA MULHER DO PT E TENHO MUITO ORGULHO DISSO!!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Violência contra a Mulher - SC 2014