É por essas e outras que a direitosa odeia o PT. Quer ver esse projeto de um novo Brasil ir água abaixo.
Eles não suportam dividir o shopping, a vaga na garagem, o elevador ou o restaurante, com aqueles que serviam apenas para servi-los. Um País Rico, só pode ser verdadeiramente rico, se for um País sem Miséria,
Não basta sermos uma das maiores economias em desenvolvimento e não termos comida em todas as casas, não termos as mesmas condições de acesso a educação, saude, moradia, sanemaneto, trabalho, lazer.
Questionem ao poder local pq as politicas sociais do governo federal não chegam em seus municípios. E quando chegam, fiscalizem a aplicação dos recursos. Só assim, com a participação popular, que conseguiremos avançar cada dia mais.
Uma vaia ao PIG, a burguesia e aos "falsos batmans"de plantão. O Partido que mudou a cara do Brasil, contra tudo e contra todos, chama Partido dos Trabalhadores, e das Trabalhadores. O Meu, o nosso, PT.
Em 12/11/2012
Dos 36 milhões de brasileiros que ingressaram na classe média durante os
últimos dez anos, 75% eram negros, revelou um estudo da Secretaria de Assuntos
Estratégicos da Presidência da República (SAE) divulgado hoje (12) na capital
paulista. Com isso, a participação dos negros na classe média subiu de 38% em
2002 para 51% neste ano, garantindo equilíbrio racial para esse extrato.
“O ideal é que, se os negros são 50% da população brasileira, eles sejam
50% da classe média. Se no Nordeste eu tenho 34% da população brasileira, o
ideal é que eu tenha 34% na classe média”, disse Ricardo Paes de Barros,
secretário de Ações Estratégicas da SAE. Segundo ele, “a nossa classe média
passou a ser muito mais heterogênea, um retrato do Brasil”.
A pesquisa,
que resultou no segundo número da série Vozes da Classe Média, mostrou uma
mudança no perfil da nova classe média brasileira, que hoje responde por 52% do
total da população do país e que tem renda per capita familiar entre R$ 291 e R$
1.019. As estimativas tiveram como base a Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (Pnad).
“É o grupo que está se movimentando, que gostaria de
mudar de classe e planeja, toma medidas para que seus descendentes [também]
mudem”, disse o ministro-chefe da SAE, Moreira Franco.
O aumento do
número de negros na classe média trouxe equilíbrio racial para esse extrato
social, porém isso não ocorreu entre as camadas mais abastadas da sociedade.
“Nós temos agora igualdade racial na classe média. Mas é claro que não temos
igualdade racial nem na classe alta, nem na classe baixa. A classe alta é
predominantemente branca e a classe baixa é negra”, declarou Ricardo Paes de
Barros.
A fatia da sociedade composta por indivíduos de classe média
passou de 38% em 2002 para 52% este ano, um crescimento de 14 pontos
percentuais. Já a classe baixa, cujo rendimento per capita varia de R$ 81 a R$
291, sofreu redução de 21 pontos percentuais: era 48% em 2002 e caiu para 28%
neste ano.
A classe alta, com renda acima de R$ 1.019, apresentou
expansão de 7 pontos percentuais, passando de 13% em 2002 para 20% neste ano. “O
que aconteceu no Brasil, na última década, foi uma mudança sem precedentes na
distribuição de renda brasileira. O tamanho desses três grupos mudou de uma
maneira radical”, avaliou o ministro.
Outra constatação do estudo é que
estão na classe média 55% dos jovens e 53% das mulheres brasileiros. O país
também conseguiu reduzir o índice de extrema pobreza, que era 11% em 2003 e,
após um período de cinco anos, caiu para menos da metade.
O levantamento
também apontou o Sudeste como destaque, por ser a região que mais colocou novas
pessoas na classe média, o equivalente a 36% do total de novos integrantes. Em
seguida, veio o Nordeste com 34% dos novos membros dessa classe social.
Os nordestinos responderam pelo maior aumento regional da classe,
passando de 22% em 2002, para 42%. No Sudeste, a diferença ficou em 11 pontos
percentuais – em 2002, a participação da classe média na região era 46% e subiu
para 57% neste ano. As regiões Norte e Centro-Oeste apresentaram crescimento de
17 pontos percentuais, um avanço de 31% para 48% no Centro-Oeste e de 40% para
57% no Norte. O menor crescimento ocorreu no Sul, que passou de 49% para 58%.
De acordo com Ricardo, as mudanças nos extratos sociais brasileiros são
reflexos da diminuição da desigualdade de renda. “É um fato surpreendente que
essa classe média surja da redução da desigualdade. E essa redução cria um grupo
do meio [classe média], dos batalhadores, que é o mais heterogêneo. Ele [o
grupo] é mais a cara do Brasil do que a elite brasileira é, ou a classe baixa
é”, disse.
(Fonte: Fernanda Cruz - Agência Brasil
)
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