sexta-feira, 2 de março de 2012

"Crack Pedra da Morte"


Ontem e hoje acompanhamos a polêmica gerada por alguns setores da imprensa ao Projeto de Lei da Deputada Ana Paula Lima, com relação ao Crack.

A Deputada propõe que ao falarmos sobre esta droga, usemos a expressão "Crack Pedra da Morte", mas alguns ditos "iluminados" criticaram a ação, sem a conhecer na integra.




Hoje, na ALESC o Dep Mano Changes (PP/RS) trouxe este mesmo debate durante um Seminário: a necessidade de reafirmarmos em qualquer espaço que o Crack leva a morte.

Confesso que há muito não via uma palestra tão gostosa de participar e ao mesmo tempo repleta de informações. De forma direta e objetiva, envolvendo musica e situações reais, o Deputado envolveu a todos os presentes.

Pode alguem questionar: "Sim, mas todas as drogas levam a morte, pq usar de um PL para acrescentar "Pedra da Morte"?? Essa é a questão, lidamos com o Crack como se ele fosse apenas mais uma droga, mas ele não é.

O Crack vicia quase 90% dos usuários no primeiro contato, e 99,9999% até o terceiro contato. Em um dia, o usuário chega a fumar 30 pedras. Não há tratamento químico que reaja a dependencia e abstinencia, ou seja, não se trata o dependente de Crack da mesma forma que os dependentes do alcool, maconha, cocaina. Levamos até 7 meses para afastarmos o usuário da droga, mas em minutos ele pode retomar o ciclo vicioso. Crack, não é apenas mais uma droga, é realmente a pedra da morte.

Nossos jovens estão morrendo e precisamos de mais agentes no combate a este "exterminio".

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